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Edir Meirelles é goiano. Nasceu em 19 de maio de 1939 na fazenda Catingueiro, município de Pires do Rio. Filho de Orozimbo Gonçalves Meirelles e de Ibrantina Resende Meirelles, fica órfão de pai aos seis anos de idade. Na fazenda que fora de seus genitores onde nasceu, foi vaqueiro e lavrador. Considera-se um autêntico sertanejo.

Com 15 anos muda-se para a cidade. Matricula-se no Instituto “Granbery" de Pires do Rio, onde completará o curso primário e cursa o ginásio. Logo demonstra interesse literário, espírito de luta e combatividade. Atuante, chega a presidir o Grêmio Literário Castro Alves daquele educandário por dois períodos consecutivos.

Autodidata, cultiva grande interesse pela Geografia, História e Literatura.

Em 1958, convocado, presta serviço militar em Ipameri, Goiás. Engajado nas fileiras do Exército, através de concurso, ingressa na Escola de Sargento das Armas situada em Três Corações, MG.

Como graduado irá servir no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília, a recém-inaugurada capital Federal. Acompanha de perto o desenrolar de diversas crises institucionais: a renúncia inexplicada do efêmero governo Jânio Quadros; a tentativa de impedimento do vice-eleito; o parlamentarismo; o plebiscito e, finalmente, o golpe militar, com a derrubada de João Goulart.

Em meio a essa efervescência, Edir Meirelles se politiza mais e mais, em um processo natural de conscientização. Toma posições em favor da legalidade.

Após o golpe de 1964 foi cassado e excluído das fileiras do Exército.

Deixa Brasília e vai residir, trabalhar e estudar em Goiânia. Acompanha o movimento intelectual do Planalto Central. Como colega e convidado da poetisa Rosemary Costa Ramos, participa de alguns encontros do "Grupo de Escritores Novos (GEN)" - onde reúnem jovens idealistas quem se transformariam, mais tarde, na vanguarda intelectual goiana. Entre eles estavam Yêda Schmaltz, Miguel Jorge, Heleno Godoy, Maria Helena Chein.

Reuniam-se sob as bênçãos do escritor Bernardo Élis. 

Após concluir o curso de Contabilidade, inicia o curso de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG). Entretanto, face à repressão política de então, especialmente no meio estudantil, abandona os estudos e, com uma carta do reitor Colemar Natal e Silva segue para o Rio de Janeiro.

Pretendia procurar exílio no Chile mas, aconselhado pelos juristas Sobral Pinto, Paulo Arguelles e outros, mudou seus planos, pois não era conhecido pela repressão do Estado da Guanabara. Com ajuda de amigos, se estabelece em terras cariocas e vive semiclandestino. Engaja-se na luta pelo restabelecimento do estado de direito no país. Participa de movimentos populares como: a "Marcha dos Cem Mil", "Campanha pela Anistia" e "Diretas Já".

Com a redemocratização do país e graças à Lei da Anistia de 1979, foi reintegrado nas fileiras do Exército na mesma graduação anterior. Retorna aos estudos regulares, conclui o curso de Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Após 23 anos de luta na justiça, consegue promoções sucessivas de Terceiro Sargento até o posto de Capitão do Exército Brasileiro (Diário Oficial da União - 7 de maio de 2003).

Em Salvador, na Bahia, conhece Rachel Cecchin, da terra de Érico Veríssimo e Mário Quintana. Goiano e gaúcha se apaixonam. Casam-se em Caxias do Sul, RS.

O casal tem dois filhos cariocas - Maíra e Mauro. A primogênita é advogada e o caçula é geógrafo, poliglota e poeta bissexto.

Edir Meirelles é um sonhador, como são os poetas. Luta contra os moinhos de ventos, a exploração internacional e o neocolonialismo. Defende a independência econômica e cultural do país.

É batalhador incansável pela unificação ortográfica da Língua Portuguesa e integração cultural dos países da lusofonia.

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BIOGRAFIA

Lançamento do Livro Paixão na Lapa

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